29/11/2010

A MAGIA DA MUSICA

GLEE é uma premiada série de televisão do gênero comédia/musical, produzida nos Estados Unidos pela FOX. É transmitida pelo Canal Fox no Brasil lançado no dia 18 de novembro de 2009. A história da série é focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester, em reerguer o coral da escola Willian McKinley em Lima, Ohio chamado de "Glee Club" (Clube do Coral), que no passado foi motivo de grande orgulho para todos os alunos na instituição. No entanto, a escola não tem recursos para sustentar o coral, que a princípio só atrai os alunos pouco populares e estigmatizados. Assim, eles precisam chegar à final do campeonato regional de corais para garantir a verba para continuar funcionando.

Sobre alguns personagens: Artie tem uma difícil vida na cadeira de rodas, Tina finge ser gaga para parecer estranha e não fazer as provas, Quinn fica grávida do melhor amigo do namorado Finn, Rachel não assume que outra pessoa seja melhor que ela, Kurt assume que é homossexual para o pai e o próprio Will está com problemas no relacionamento com sua esposa.

Glee - Imagine

A MAGIA DA MUSICA

DUELO DE BANJOS (CENA DO FILME "AMARGO PESADELO")

O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho. O filho é autista e nunca saía do terreno da casa.

A equipe parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.

Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto. Como houve uma “resposta musical” por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.

Preste atenção a alguns detalhes:

- O garoto é verdadeiramente um autista;

- Ele não estava nos planos do filme;

- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;

- A felicidade da mãe captada numa janela da casa;

- A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.

Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

Note as suas expressões. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria. A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).

Delicie-se com a cena que, embora feita de improviso, marcou o filme "Amargo Pesadelo):

Fonte: http://ex-vermelho1.blogspot.com/2010/11/duelo-de-banjos-cena-do-filme-amargo.html

01/03/2010

Texto do jornalista Jairo Marques. Extraído de seu blog - http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/

Às mães que empurram

Foi na semana passada. Eu tava indo pro trabalho, a manhã nubladinha, feiosa e preguiçosa, como é típico dos dias sem sol. Parei em um farol num dos lugares mais ‘over’ aqui da city, a rua Amaral Gurgel, onde por cima passa uma ode ao gosto urbanístico, o minhocão.
E eles passavam numa toada apressada. O menino, que devia ter uns oito anos, segurava e tentava se equilibrar com a bolsa da mãe, a mochila de escola e um guarda chuva daqueles pretos, grandões. A mãe o empurrava aparentando preocupação com a hora.
E os dois foram cruzando a minha frente ao mesmo tempo em que me remetiam aos meus tempos de escola. A cadeira de rodas do menino, que tinha cabelos bem pretinhos, era grande, pesada e exigia um bom esforço físico da mãe.
Nem toda cadeira de rodas é leve, feita sob medida e produzida com materiais nobres como titânio, magnésio ou qualquer outro raio de coisa ‘genetchicamentchi’ modificada que a torna prática. Resultado? Mães que precisam fazer uma força danada pra vencer calçadas, guias altas, piso irregular, entradas sem rampas e que as expõem a quase estourar as veias do pescoço...
Fui ficando melancólico vendo a mãe atravessar a Amaral Gurgel empurrando o menino. Pra completar o aperto no meu coraçãozinho , a travessia, feita em duas partes, pois a via tem duas mãos cortadas por um canteiro cheio de pichações e sujeira, não tinha rampas em parte nenhuma.
Todo mundo já foi empurrado por suas mães, de alguma forma, seja no carrinho de bebê, seja ao longo da vida para ‘virar gente’, mas ‘malacabados’ são empurrados mais e de uma forma diferente. Somos empurrados para conhecer a vida, para ter vida, para encarar a vida. Somos empurrados bebês, somos empurrados jovens, somos empurrados adultos, porque, mesmo que não precisemos mais, elas fazem questão de nos ‘poupar’ um pouquinho mais.
Aquela mãe empurrando o menino no dia nublado, me levou até a lembrança de que minha mãe nunca usou salto alto para ficar mais vaidosa.
Salto alto não combinava com aquelas ruas de areia fofa que empacava as rodas da minha cadeira. Unhas cumpridas também não porque, na eventualidade de ter de me carregar, poderia me machucar... E fosse onde fosse ela sempre chegava cansada, suada de fazer tanto esforço para que eu chegasse também.
Todos os dias berro, conto piadas, tento cativar e seduzir mais adeptos para uma causa que considero muita justa: fazer o mundo ficar mais acessível, mais fácil de ser transitado, mais fácil de ser vivido por quem tem algum tipo de deficiência.
Faço isso também para as mães que empurram, algumas delas, tenho o prazer de tê-las como leitoras. Mães que doam suas energias para o bem estar do filho deficiente, mães sempre na linha de frente para evitar a exposição dos seus ao perigo, à injustiça, ao preconceito e a falta de oportunidade.
Minha mãe faz hoje aniversário. Mais da metade dos anos de vida, ela se dedicou a me empurrar para vida, igualzinho faz àquela mulher na Amaral Gurgel com o garoto.
Atualmente, ela sabe que sei voar e pouco preciso de uma mãozinha, mas em cada mãe que empurra, rendo homenagens a minha “santa” e a vejo honrando o meu nascimento, a minha condição física e o meu direito de ser bem feliz...
Obrigado, mamis... que seja ótima a sua nova idade! Com o meu melhor amor, sempre pra você...
PS: Para saber mais, clica no bozo!

04/02/2010

Prova - Processo de Promoção por Merecimento do Quadro do Magistério


Entrem e confiram a prova do Processo de Promoção por Merecimento do Quadro do Magistério

RESOLUÇÃO SE Nº 09/2010

Publicado em 28/01/2010
Legislação Estadual

2 PERFIL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

O professor atuante na modalidade de Educação Especial deve ter como princípio a Educação Inclusiva, partindo do pressuposto de que todos os alunos têm direito de estar juntos, convivendo e aprendendo.
O professor especializado deve estar atento às possibilidades de acesso, tanto físico como de comunicação, a partir do conhecimento dos recursos necessários e disponíveis, o que permite o desenvolvimento pleno do humano.
Aliado a isso, coloca-se a questão didática, pois o professor especializado deve ter a clareza das características próprias de seu trabalho, que não pode avançar sobre aquele da sala comum. Guarda-se, assim, uma relação dialética entre o professor da sala comum e o professor especializado, devendo ser próprio deste último a competência para trabalhar com o aluno as questões relativas às dificuldades geradas pela deficiência.
Não pode ser esquecida, também, a amplitude do olhar que o professor especializado deve ter em relação a seus colegas da sala comum, à equipe escolar como um todo e à comunidade, principalmente, à família do aluno.
Enfim, impõe-se ao professor especializado a percepção das contínuas mudanças sociais que foram se concretizando ao longo do tempo, tendo como referência a questão da diversidade.
Neste contexto, é importante o conhecimento da evolução das políticas públicas, refletidas na legislação atual, principalmente no que se refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.

2.1 o professor de Educação Especial deve apresentar o seguinte perfil

1. Demonstrar conhecimento dos aspectos históricos da relação da sociedade com as deficiências e com a pessoa portadora de deficiência.
2. Conhecer as várias tendências de abordagem teórica da educação em relação às pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais.
3. Ser capaz de produzir e selecionar material didático com vistas ao trabalho pedagógico.
4. Dominar noções dos aspectos fisiológicos e clínicos das deficiências.
5. Identificar as necessidades educacionais de cada aluno por meio de avaliação pedagógica.
6. Elaborar Plano de Atendimento no Serviço de Apoio Pedagógico Especializado – SAPE, visando intervenção pedagógica nas áreas do desenvolvimento global e encaminhamentos educacionais necessários.
7. Desenvolver com os alunos matriculados em classes comuns atividades escolares complementares, submetendo-as a flexibilizações, promovendo adaptações de acesso ao currículo e recursos específicos necessários.
8. Conhecer os indicadores que definam a evolução do aluno em relação ao domínio dos conteúdos curriculares e elaborar os registros adequados.
9. Interagir com seus pares, com a equipe escolar como um todo, com a família e com a comunidade, favorecendo a compreensão das características das deficiências.
10. Utilizar-se das diversas contribuições culturais para facilitar aos alunos sua compreensão e inserção no mundo.

2.2 Habilidades do professor de Educação Especial

2.2.1 Deficiência Física

1. Identificar os vários aspectos de como se apresentam a deficiência e decidir sobre os recursos pedagógicos a serem utilizados.
2. Conhecer os Recursos de Comunicação Alternativa.
3. Conhecer Recursos de Acessibilidade ao Computador.
4. Reconhecer e identificar materiais pedagógicos: engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entre outros.
5. Identificar formas adequadas de acompanhamento do uso dos recursos alternativos em sala de aula comum.

2.2.2 Deficiência Auditiva

1. Identificar aspectos culturais próprios da comunidade surda.
2. Dominar a metodologia de ensino da Língua Portuguesa para Surdos.
3. Dominar a metodologia do ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
4. Dominar o ensino com LIBRAS.
5. Reconhecer e identificar materiais didáticos e pedagógicos com base na pedagogia visual e na Libras, entre outros.

2.2.3 Deficiência Visual

1. Dominar o ensino do Sistema Braille.
2. Demonstrar o domínio de conhecimentos sobre orientação e mobilidade e sobre atividades da vida autônoma.
3. Dominar conhecimentos para uso de ferramentas de comunicação: sintetizadores de voz para ler e escrever por meio de computador.
4. Dominar a técnica de Soroban.
5. Identificar material didático adaptado e adequado, de acordo com a necessidade gerada pela deficiência (visão subnormal ou cegueira).

2.2.4 Deficiência Intelectual

1. Identificar e ser capaz de avaliar a necessidade de elaboração de Adaptação Curricular.
2. Diante de situações de diagnóstico, ser capaz de avaliar a necessidade de Currículo Natural Funcional para a vida prática, e habilidades acadêmicas funcionais.
3. Identificar materiais didáticos facilitadores da aprendizagem como alternativas de se atingir o mesmo objetivo proposto para sala do ensino comum, levando em conta os limites impostos pela deficiência.
4. Identificar habilidades básicas de autogestão e específicas visando o mercado de trabalho.
5. Reconhecer situações de favorecimento da autonomia do educando com deficiência intelectual.

2.3 Bibliografia para Educação Especial

2.3.1 Deficiências/Inclusão - Geral

1. BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. Um Olhar sobre a Diferença. Campinas: Papirus, 1998.
2. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
3. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar: o que é ? por quê? como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
4. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
5. MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
6. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
7. STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 1999.

2.3.2 Deficiência Auditiva

8. GOES, M. C. R. de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas: Autores Associados, 1996.
9. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.
10. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

2.3.3 Deficiência Física

11. BASIL, Carmen. Os alunos com paralisia cerebral: desenvolvimento e educação. In: COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1995. v. 3. p. 252-271.

2.3.4 Deficiência Mental

12. AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo mental: definição, classificação e sistemas de apoio. Tradução de Magda França Lopes. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 13. OMS - Organização Mundial da Saúde. CIF: Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: EDUSP, 2003.

2.3.5 Deficiência Visual

14. AMORIN, Célia Maria Araújo de; ALVES, Maria Glicélia. A criança cega vai à escola: preparando para alfabetização. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.
15. LIMA, Eliana Cunha; NASSIF, Maria Christina Martins; FELLIPE, Maria Cristina Godoy Cryuz. Convivendo com a baixavisão: da criança à pessoa idosa. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.

2.4 Documentos para Educação Especial

2.4.1 Deficiências/Inclusão - Geral

1. ONU. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. 2006. Ratificada pelo Brasil, através do Decreto Legislativo de 11/06/2008 – Preâmbulo, Art. 1º ao 5º, 7º ao 8º e 24. Disponível em: http://cape.edunet.sp.gov.br/cape-arquivos/convenção-onu.asp Acesso em: 26 jan. 2010.
2. ONU. Declaração de Salamanca. 1994. Disponível em: http://cape.edunet.sp.gov.br/cape-arquivos/declaração-salamanca. asp> Acesso em: 26 jan. 2010.
3. BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares; estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://www.musica.ufrn.br/licenciatura/pcn.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.
4. BRASIL. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.

2.4.2 Deficiência Auditiva

5. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento educacional especializado: pessoa com surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee-da.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
6. BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos. Brasília: MEC/ SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunossurdos.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.
7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Leitura, escrita e surdez. Organização de Maria Cristina da Cunha Pereira. 2. ed. São Paulo: FDE, 2009. Disponível em: http://cape.edunet.sp.gov.br/textos/textos/leituraescritaesurdez.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.

2.4.3 Deficiência Física

8. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento educacional especializado: deficiência física. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee-df.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
9. BRASIL. MEC/SEESP. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos pedagógicos adaptados. Brasília: MEC/SEESP, 2002. fascículo 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec-adaptados.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.
10. BRASIL. MEC/SEESP. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos para comunicação alternativa. Brasília: MEC/SEESP,
2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas-tec.pdf> Acesso em: 26 jan. 2010.
11. BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência física/ neuromotora. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em:

2.4.4 Deficiência Mental

12. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee-dm.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
13. BRASIL. MEC/SEESP. Educação Inclusiva: atendimento educacional especializado para a deficiência mental. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ seesp/arquivos/pdf/defmental.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.

2.4.5 Deficiência Visual

14. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee-dv.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
15. BRASIL. MEC/SEESP. A construção do conceito de número e o pré-soroban. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre-soroban.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
16. BRASIL. MEC/SEESP. Grafia Braille para a Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
17. BRASIL. MEC/SEESP. Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori-mobi.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.

2.5 Legislação para Educação Especial

2.5.1 Federal
1. LEI N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Art. 4º, Inc. III, Art. 58, Par 1º a 3º, Art. 59, Art. 60. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394-ldbn1.pdf Acesso em: 26 jan. 2010.
2.5.2 Estadual
2. DELIBERAÇÃO CEE N.º 68/2007. Fixa normas para a educação de alunos que apresentam necessidades educacionaisespeciais, no sistema estadual de ensino. Disponível em:
http://www.ceesp.sp.gov.br/Deliberações/de-68-07.htm> Acesso em: 26 jan. 2010.
3. RESOLUÇÃO SE N.º 11/2008, de 31 de janeiro de 2008. Dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas. Disponível em:
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/11-08.HTM . Acesso em: 26 jan. 2010.
4. RESOLUÇÃO SE N.º 31/2008, de 24 de março de 2008. Altera dispositivo da Resolução nº 11, de 31 de janeiro 2008. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/31-08.HTM> Acesso em: 26 jan. 2010.

28/01/2010

SECRETARIA LIBERA R$ 77,6 MILHÕES PARA ATENDIMENTO A ESTUDANTES DE APAES E INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS

Valor será repassado a 294 instituições assistenciais, que, juntas, atendem 33 mil estudantes em todo o Estado

O Secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza, assinou nesta quarta-feira (27/01) convênios com 294 instituições assistenciais de todo o Estado, responsáveis por educar crianças e adolescentes com deficiências graves que não podem ser incluídos na rede regular de ensino. Os convênios preveem repasse de verba às instituições para o atendimento e somam R$ 77,6 milhões, que garantirão a educação de cerca de 33 mil alunos.

“O Estado de São Paulo está em um processo crescente de apoio às APAEs. A parceria começou em 1995, ainda na administração do governador Mário Covas, quando atendíamos 133 unidades, beneficiando cerca de 13 mil alunos. Hoje, estamos assinando 294 convênios, atendendo cerca de 33 mil alunos. No primeiro ano do governo José Serra repassamos R$ 65 milhões e hoje, estamos repassando quase R$ 78 milhões”, afirma o secretário.

Os recursos vão auxiliar no pagamento de professores, diretores e coordenadores pedagógicos e manutenção das classes. Do total de instituições conveniadas, 260 são unidades da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e outras 34 são entidades assistenciais que também trabalham com alunos com deficiência. Todas oferecem atendimento pedagógico e educacional para alunos com deficiência motora, visual, mental ou auditiva, além de alunos com autismo. O recurso irá beneficiar 22 entidades da Capital e Grande São Paulo e 272 do interior e litoral do Estado.

As instituições interessadas em firmar convênio com a Secretaria para o atendimento a alunos com deficiência devem procurar as Diretorias de Ensino. As inscrições são abertas anualmente, em outubro. Para serem selecionadas, é preciso estar em dia com a documentação exigida.
Investimentos em Educação Especial

Mais de 98 mil professores foram capacitados entre 2000 e 2009 pelo Cape (Centro de Apoio Pedagógico Especializado), órgão da Secretaria. Só no ano passado, foram investidos R$ 90 milhões para a Educação Especial, entre atendimento na rede estadual e em instituições conveniadas.

A rede estadual de ensino atende 14.198 alunos com deficiências em 1.084 salas de recursos voltadas para atividades complementares aos estudantes. Estes alunos são matriculados em classes regulares e utilizam as salas de recursos no contraturno, de acordo com as necessidades.
Transporte

No ano passado, a Secretaria de Estado da Educação assinou um convênio de R$ 12 milhões com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Válido até 31 de dezembro de 2010, o contrato tem o objetivo de ampliar a acessibilidade aos alunos com necessidades especiais da rede pública estadual e de instituições parceiras, que mantêm convênios com o Governo do Estado por meio da Secretaria da Educação.

Pela parceria, fica definido que o recurso será repassado pela Secretaria para que a EMTU assegure o atendimento de transporte escolar aos alunos com necessidades especiais através do Serviço Especial Conveniado. O convênio também prevê que a empresa tome as providências necessárias para a adequação e manutenção dos veículos. Serão beneficiados alunos da Capital e Grande São Paulo.

Desde agosto, a EMTU disponibiliza até 52 veículos para o percurso entre a casa e a escola e vice-versa. Nos casos em que o aluno necessitar ser transportado com acompanhante, será necessária indicação médica.
Os motoristas dos veículos passaram por uma capacitação para atender de maneira adequada estes alunos. Além disso, cada ônibus conta ainda com um monitor escolhido pela Secretaria para acompanhar o trajeto.
Materiais

Os alunos com deficiência têm outros materiais à disposição na rede. Para os estudantes cegos ou com visão parcial, a Secretaria oferece o Soroban, a máquina de assinatura e prancha para apoio em carteira escolar. O Soroban é uma espécie de ábaco para fazer contas; a máquina de assinatura é utilizada para que aprendam a assinar o nome e a prancha auxilia o aluno com visão subnormal, possibilitando uma melhor postura para estudar. Os alunos também acompanham as aulas com material didático específico. Os cadernos, que fazem parte da Proposta Curricular da Secretaria de Educação, estão disponíveis no formato de livro digital, em Braille e em caracteres ampliados. Por meio de um software chamado DosVox, os estudantes conseguem ouvir o que está sendo mostrado no computador e utilizam a internet para fazer trabalhos escolares.

27/01/2010

PROJETO CAÇA TALENTOS IDENTIFICA 1.500 ALUNOS SUPERDOTADOS NAS ESCOLAS ESTADUAIS

Secretaria montou projeto para dar suporte a estes alunos, identificando-os e direcionado seus estudos para que tenham melhor aproveitamento das habilidadesLevantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação aponta que o número de superdotados identificados na estadual de ensino continua crescendo. Em 2009, foram 1.022 casos identificados pelo projeto “Um Olhar para as Altas Habilidades” – crescimento de 61% em comparação a 2008, quando os professores da rede relataram a existência de 397 superdotados nas escolas estaduais. Em 2007, quando o programa foi lançado 79 alunos apresentavam altas habilidades. Ao todo, já foram identificados 1.498 alunos superdotados. Desde 2007, foram capacitados 270 professores para identificar alunos que se destacassem dos demais. A capacitação dos educadores resultou no livro “Um olhar para as altas habilidades: construção de caminhos”, produzido pela Secretaria de Estado da Educação, como subsídio às escolas. O livro e demais materiais estão disponíveis para dowload neste blog (ao lado, na coluna verde) e no site http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades.pdf
Confira algumas características de estudantes considerados superdotados:
· Alto grau de curiosidade
· Boa memória
· Atenção concentrada
· Persistência
· Independência e autonomia
· Facilidade de aprendizagem
· Criatividade
· Iniciativa
· Liderança
São Paulo, 26 de janeiro de 2010.
Secretaria de Estado da Educação Assessoria de Imprensa
Mais informações à imprensa: (11) 3218.2020/8879/2062